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Voltei ao hiper espaço sideral da web.
Depois de algum tempo perdido eis que o Cronicando volta num novo formato e em busca de novos leitores.
A minha ideia é intercalar textos, episódios do quotidiano com episódios de viagens e comentários do dia a dia.
Ser um momento do dia divertido, curioso, atento ao que se passa à sua volta ou simplesmente reflectir sobre um mundo em geral.
Talvez já esteja a ser demasiado ambicioso.
É só mesmo um olá, estou de volta.

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Que Estado Quero Eu

Os nossos governantes há mais de um ano que andam numa grande azáfama para combater o défice que não pára de aumentar, a tentar encontrar receitas onde já há poucas e a cortar pouco na despesa. Pensariamos nós que seria de começar ao contrário, pelo menos é o que fazemos na nossa economia doméstica mas aparentemente não é assim. Mas ainda não perguntaram ao cidadão, aquele que afinal paga as contas, de que maneira o que realmente deve o Estado fazer. Nem mesmo a oposição, que não tem ideias podia ao menos consultar os seus eleitores já que não tem dinheiro para contratar consultores e trabalham todos por amor à camisola. Pois bem, que quero eu, simples cidadão, do Estado que supostamente gere a minha vida e toma decisões que a afectam? Gostaria que fosse menos complexo e mais focado no que é a sua razão de ser. Que todos os ministérios e funcionários públicos se lembrassem que estão a prestar um serviço ao cidadão, com o dinheiro do cidadão por isso não só deve ter um bom serviço,

Um dia do Trabalhador

Muitos foram aqueles que sendo feriado, trabalharam hoje. Muitos mais foram aqueles que mesmo sendo feriado teriam apreciado ter trabalhado pois significaria que pelo menos tinham trabalho. Muito menos terão sido aqueles que apreciaram ser feriado e não terem ido trabalhar. Assim se passa um feriado que nasceu de reinvidicações que tinham como objectivo reduzir a jornada de trabalho. Hoje com cerca de 17% de desemprego em Portugal, a reinvidicação centra-se no apelo à criação de emprego. Hoje, apesar de toda a evolução tecnológica que tomou conta da produção, dos serviços, trabalha-se mais horas, recebe-se menos salário, a precaridade é elevada tendo em conta os tempos que vivemos. Não parece que se passaram 127 anos que se iniciou o movimento 1º de Maio. Era suposto termos construído algo para o futuro mas em vez disso parece que estamos a voltar ao ponto de partida. A Europa transformou-se numa praça financeira, delegando em países mais pobres a produção de bens, países esses

Um dia Inspirador

Oito da manhã. As pessoas saem do comboio apressadas, colocam-se em fila para passar nas portas automáticas. A manhã está cinzenta, chove. As caras estão fechadas, talvez ainda a dormir ou em modo automato. Seguem para mais um dia de trabalho. Na entrada do metro uma senhora com perto de 50 anos, uma bengala na mão. Parece perdida. Aborda uma jovem. Pede-lhe que a ajude a passar na cancela. O cartão não funciona mas hoje vai ter o passe a funcionar. A jovem recusa. A senhora deambula. Aflige-se. Pergunto se precisa de ajuda. É cega. Sim por favor, para passar na porta automática. Ajudo. Ajudo também a descer a escada. A meio ela desequilibra-se. Felizmente a amparo. Desculpa-se. Ficou nervosa com a situação de não conseguir passar e confessa que apenas perdeu a visão à 16 meses. Ainda não está bem habituada à situação. Mas fala do tema sem pesar, sem mágoa, como um facto consumado. Ajudo-a a entrar no metro e a sentar-se. Acabo por me sentar ao seu lado. Vai falando, conta-me