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E o vencedor é...

No passado domingo Portugal viveu um momento histórico ao eleger o partido social democrata como o partido mais votado para governar Portugal numa altura em que medidas muito rígidas vão ter de ser tomadas.
Era um momento tão importante que se desejava que todos tivessem ido votar e no entanto 43% dos portugueses entenderam que o assunto não merecia o seu tempo e atenção.
O sentimento de incerteza e de indefinição era geral. Ninguém sabia em quem havia de dar o seu voto.
As alternativas era todas tão más que 43% achou que nem valia a pena votar.
Viesse quem viesse o destino já estava traçado.

Para mim como cidadão achei esta campanha muito pouco interessante. Aquilo que todos queriam ouvir, ninguém disse.
Confesso que fiquei surpreendido como muitos portugueses se deram ao trabalho ainda assim de ir para as ruas fazer campanha, ir almoços e jantares, abrir as suas bancadas de fruta e beijarocar os candidatos.
Achei que todos os candidatos iam ser vaiados pois todos sem excepção são os culpados pela actual situação do país. Uns por que lá estão agora, outros porque lá estiveram  e outros porque foram coniventes e apoiaram medidas que vieram mais tarde a transformar-se no que sabemos hoje.
Mas ainda assim houve quem participasse na "festa". É pena gostava de ter visto o povo unido contra esta classe de politicos.
Pouco ouvi dos debates que valesse a pena reter e por isso mais uma vez pergunto se havia necessidade de ter havido esta campanha, de se ter gasto dinheiro em materiais de campanha, carros alugados, almoços, jantares, panfletos.
Não ouvi uma palavra que assim fosse chamada que visasse o enorme flagelo que é nossa justiça e no entanto um país sem uma justiça eficiente e eficaz não poderá sonhar com desenvolvimento económico.
Mas ouvi muitos insultos. Ao que parece apenas isso merece a atenção dos nossos jornalistas hoje em dia.
Não acredito neste governo e acho que não vai durar a legislatura na sua totalidade. Não estão preparados e são imaturos.
Ainda no Domingo, não tinham ainda fechado as urnas e passou na marginal um carro Audi A6 que vinha a apitar e a fazer o sinal da vitória pelo seu condutor. Passou a velocidade controlada em excesso de velocidade e passou o sinal vermelho que de imediato se apresentou.
Pensei para mim que se é esta a estirpe que se prepara para governar Portugal, então a esperança de melhorias é reduzida.
Resta-nos esperar para ver.

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