Tinha pensado dar a esta crónica o nome de E tudo o Fisco levou em alusão ao famoso romance de Margaret Mitchell mas de facto o vento está mais em consonância com o temporal que hoje assolou Portugal.
E está também alinhado com o "verdadeiro" temporal fiscal que vai afectar os portugueses neste ano de 2013.
Ministros portugueses, ministros de outros países europeus, presidentes de países, de parlamentos, de comissões, a todos lhes parece ser esta a melhor receita para combater a crise. Retirar tudo o que as pessoas ganham para alimentar ainda mais máquina estatal com o pretexto de pagamento do dinheiro emprestado que de pouco ou nada vemos.
Quando o vento sopra, as árvores abanam e esse movimento parece hipnótico, ficamos paralizados, absortos. Assim parece que o mesmo se passa com os nossos governantes.
Parece que a única coisa que parece importar é o dinheiro, é atingir a percentagem da folha de cálculo. Se isso é construtivo? Se isso vai corresponder a um futuro melhor? Se isso faz as pessoas serem felizes?
Nunca ouvi uma única palavra sobre esse respeito por parte dos nossos governantes. Ou estão interessados em proteger o seu futuro politico aqui ou lá fora ou estão preocupados em manter o seu partido no poder e proteger mais uns quantos arranjinhos para os seus boys.
Mas ideias sobre as pessoas e como podem elas viver melhor no futuro, nada.
Precisamos de governantes que se interessem realmente pelo povo que governam, que estejam realmente interessados em contribuir para um futuro melhor,
Sim é verdade vivemos acima das possibilidades e agora é preciso pagar. Mas porque não se reorganiza o Estado para que este seja mais eficiente e menos gastador? Porque não começar por aí?
Mas mais de um ano depois e ainda andam em conversas e acusações mutuas em vez de se debruçarem sobre o verdadeiro e único tema com que se deviam ter preocupado desde o dia 1 desta legislatura.
Mas continuam a apostar em reduzir os serviços aos contribuintes e população em geral em vez de olharem para aquilo que deve realmente ser reduzido.
Porque perde o Governo tempo a legislar sobre os duodécimos no sector privado? Não devia deixar isso para as empresas? Porque quer interferir nessa parte? Porque tem a consciência pesada pelas decisões que tomou e agora quer "aliviar" o fardo criando uma forma de atenuar o peso da decisão e interferindo no sector privado em vez de mais uma vez acabar com aquilo que nos levou a esta situação.
Para mim era mais importante que para uma empresa colocar uma oferta de trabalho no Centro de Emprego e receber candidatos fosse uma forma expedita e ágil e não um processo longo e burocrático.
Que candidatar a uma linha de apoio fosse com regras claras e rápido e não com regras complexas para que no fim as pessoas desistam de pedir qualquer apoio.
Que seja feita fiscalização àqueles que efectivamente não cumprem e não apenas perseguir aqueles que são "presas" fáceis.
A prioridade do Estado devia ser ter uma justiça que funcione e seja expedita e que não deixe que criminosos continuem à solta ou não sejam presos ou acusados por tecnicalidades. Nisso é que o Estado se devia concentrar em fazer.
Sem justiça, há impunidade, há perda de confiança. Como se pode construir algo sem que haja confiança? Como se pode ter futuro se não importa em que condições as pessoas vivem, se o objectivo não é melhorar as vidas das pessoas? E essa melhoria não passa necessariamente por dinheiro.
Justiça, equidade? Será assim tão utópico? Ou não é possivel imaginar um mundo em que apenas a percentagem na folha de cálculo e o lucro de alguns é que importa?
E está também alinhado com o "verdadeiro" temporal fiscal que vai afectar os portugueses neste ano de 2013.
Ministros portugueses, ministros de outros países europeus, presidentes de países, de parlamentos, de comissões, a todos lhes parece ser esta a melhor receita para combater a crise. Retirar tudo o que as pessoas ganham para alimentar ainda mais máquina estatal com o pretexto de pagamento do dinheiro emprestado que de pouco ou nada vemos.
Quando o vento sopra, as árvores abanam e esse movimento parece hipnótico, ficamos paralizados, absortos. Assim parece que o mesmo se passa com os nossos governantes.
Parece que a única coisa que parece importar é o dinheiro, é atingir a percentagem da folha de cálculo. Se isso é construtivo? Se isso vai corresponder a um futuro melhor? Se isso faz as pessoas serem felizes?
Nunca ouvi uma única palavra sobre esse respeito por parte dos nossos governantes. Ou estão interessados em proteger o seu futuro politico aqui ou lá fora ou estão preocupados em manter o seu partido no poder e proteger mais uns quantos arranjinhos para os seus boys.
Mas ideias sobre as pessoas e como podem elas viver melhor no futuro, nada.
Precisamos de governantes que se interessem realmente pelo povo que governam, que estejam realmente interessados em contribuir para um futuro melhor,
Sim é verdade vivemos acima das possibilidades e agora é preciso pagar. Mas porque não se reorganiza o Estado para que este seja mais eficiente e menos gastador? Porque não começar por aí?
Mas mais de um ano depois e ainda andam em conversas e acusações mutuas em vez de se debruçarem sobre o verdadeiro e único tema com que se deviam ter preocupado desde o dia 1 desta legislatura.
Mas continuam a apostar em reduzir os serviços aos contribuintes e população em geral em vez de olharem para aquilo que deve realmente ser reduzido.
Porque perde o Governo tempo a legislar sobre os duodécimos no sector privado? Não devia deixar isso para as empresas? Porque quer interferir nessa parte? Porque tem a consciência pesada pelas decisões que tomou e agora quer "aliviar" o fardo criando uma forma de atenuar o peso da decisão e interferindo no sector privado em vez de mais uma vez acabar com aquilo que nos levou a esta situação.
Para mim era mais importante que para uma empresa colocar uma oferta de trabalho no Centro de Emprego e receber candidatos fosse uma forma expedita e ágil e não um processo longo e burocrático.
Que candidatar a uma linha de apoio fosse com regras claras e rápido e não com regras complexas para que no fim as pessoas desistam de pedir qualquer apoio.
Que seja feita fiscalização àqueles que efectivamente não cumprem e não apenas perseguir aqueles que são "presas" fáceis.
A prioridade do Estado devia ser ter uma justiça que funcione e seja expedita e que não deixe que criminosos continuem à solta ou não sejam presos ou acusados por tecnicalidades. Nisso é que o Estado se devia concentrar em fazer.
Sem justiça, há impunidade, há perda de confiança. Como se pode construir algo sem que haja confiança? Como se pode ter futuro se não importa em que condições as pessoas vivem, se o objectivo não é melhorar as vidas das pessoas? E essa melhoria não passa necessariamente por dinheiro.
Justiça, equidade? Será assim tão utópico? Ou não é possivel imaginar um mundo em que apenas a percentagem na folha de cálculo e o lucro de alguns é que importa?
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