Aparentemente a solução para o desemprego português passa pelo empreendedorismo.
Os jovens desempregados deveriam todos de ter ideias inovadores com as quais seriam capazes de quebrar o 'status quo' e criar valor para o país. Esta visão de empreendedorismo é extremamente curiosa porque reside no princípio que sem qualquer custo para o país, agarramos em jovens sem esperança e dotados de cursos com cada vez menos qualidade, e por magia, ops, criatividade, inovação nasceriam empregos para todos.
Mas o mais curioso é que este país sempre foi um país de empreendedores, ou não tivesse uma das taxas mais altas de PME's da europa, na sua maioria de empresas familiares. Em que os jovens eram treinados desde pequenos a tomar iniciativa e a correr os próprios riscos. Contudo nos últimos anos o que se têm feito é dar uma machada enorme neste empreendedorismo em prol da grande distribuição. Espaços comerciais destes distribuidores têm aberto em todo o país a um ritmo elevado sem pejo pela localização mais adequada. Apoiados pela visão curta dos empregos que imediatamente geram sem olhar a todos os negócios que eclipsam.
Estes grandes operadores de distribuição lembram-me as editoras discográficas que estão em crise por terem cometido o erro de presumir que eram os verdadeiros produtores de música, extraindo a maioria da riqueza dos autores sobre o pretexto de que o seu papel de selecção e promoção era fundamental. Da mesma forma estes distribuidores (muito mais que apenas alimentares) sobre o pretexto de baixarem o preço ao cliente final, decidem quem vai à falência e extraem toda a riqueza dos pequenos produtores. Só vendem o que lhes faz ganhar mais dinheiro e recebem a pronto, pagando a 60 dias ou mais.
Como consequência, o cliente final perde opção de escolha e diversidade de produtos. Para além disso múltiplos pequenos negócios mirram e morrem.
A distribuição claro que é necessária, esta espécie de oligopólio não. Mais empreendedorismo tem a ver com mais oportunidades e livre concorrência. Não é um conceito que se atira para o ar quando não existe mais nenhuma alternativa.
Os jovens desempregados deveriam todos de ter ideias inovadores com as quais seriam capazes de quebrar o 'status quo' e criar valor para o país. Esta visão de empreendedorismo é extremamente curiosa porque reside no princípio que sem qualquer custo para o país, agarramos em jovens sem esperança e dotados de cursos com cada vez menos qualidade, e por magia, ops, criatividade, inovação nasceriam empregos para todos.
Mas o mais curioso é que este país sempre foi um país de empreendedores, ou não tivesse uma das taxas mais altas de PME's da europa, na sua maioria de empresas familiares. Em que os jovens eram treinados desde pequenos a tomar iniciativa e a correr os próprios riscos. Contudo nos últimos anos o que se têm feito é dar uma machada enorme neste empreendedorismo em prol da grande distribuição. Espaços comerciais destes distribuidores têm aberto em todo o país a um ritmo elevado sem pejo pela localização mais adequada. Apoiados pela visão curta dos empregos que imediatamente geram sem olhar a todos os negócios que eclipsam.
Estes grandes operadores de distribuição lembram-me as editoras discográficas que estão em crise por terem cometido o erro de presumir que eram os verdadeiros produtores de música, extraindo a maioria da riqueza dos autores sobre o pretexto de que o seu papel de selecção e promoção era fundamental. Da mesma forma estes distribuidores (muito mais que apenas alimentares) sobre o pretexto de baixarem o preço ao cliente final, decidem quem vai à falência e extraem toda a riqueza dos pequenos produtores. Só vendem o que lhes faz ganhar mais dinheiro e recebem a pronto, pagando a 60 dias ou mais.
Como consequência, o cliente final perde opção de escolha e diversidade de produtos. Para além disso múltiplos pequenos negócios mirram e morrem.
A distribuição claro que é necessária, esta espécie de oligopólio não. Mais empreendedorismo tem a ver com mais oportunidades e livre concorrência. Não é um conceito que se atira para o ar quando não existe mais nenhuma alternativa.
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