Tinha pensado dar a esta crónica o nome de E tudo o Fisco levou em alusão ao famoso romance de Margaret Mitchell mas de facto o vento está mais em consonância com o temporal que hoje assolou Portugal. E está também alinhado com o "verdadeiro" temporal fiscal que vai afectar os portugueses neste ano de 2013. Ministros portugueses, ministros de outros países europeus, presidentes de países, de parlamentos, de comissões, a todos lhes parece ser esta a melhor receita para combater a crise. Retirar tudo o que as pessoas ganham para alimentar ainda mais máquina estatal com o pretexto de pagamento do dinheiro emprestado que de pouco ou nada vemos. Quando o vento sopra, as árvores abanam e esse movimento parece hipnótico, ficamos paralizados, absortos. Assim parece que o mesmo se passa com os nossos governantes. Parece que a única coisa que parece importar é o dinheiro, é atingir a percentagem da folha de cálculo. Se isso é construtivo? Se isso vai corresponder a um futuro mel
Crónicas de um cidadão